No início desse semestre, na primeira semana de agosto, conheci uma menina chamada Aporia. Na Puc, ela apareceu logo no primeiro dia de aula de 'História do Pensamento'.Ela surgiu e começou a falar sobre sua própria existência, sem pedir licença e sem falar de onde vinha.
Simplesmente ela apareceu e veio me perseguindo por todos os lados, ela vai na Lapa, na Casa da Matriz, na Pista 3.
Um ser invisível que permeia minha mente e toma conta dos meus sentimentos, mesmo sem eu me dar conta.Nas aulas de quarta e sexta-feira, no último tempo, ela aparece viva para mim.Mesmo que abstramente e sem saber da minha existência.
Ela está comigo, mas eu não estou com ela.
Ela tá no meu blog, nas minhas leituras, nas minhas conversas com meus amigos e com a minha mãe. Ela está presente na cerveja que eu bebo, na coca cola que eu degusto...Não sai de perto de mim.Virou uma fixação...
Mas agora ela tá me abandonando.
Conheci outra menina, chamada Epifania.
Ela é linda, robusta e me acompanha.
Assim como eu acompanho ela também.
Na Epifania, encontrei a paz.
A Aporia trazia desespero, uma espécie de 'non-sense'.
Adeus, Aporia.
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2 comentários:
adorei. aporia x epifania.
genial.
a questão nessa "batalha" não foi a aporia "perder"... foi você com a "sua epifania" encontrarem a paz e mais...
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