Afinadíssimos
O filme que estreou no dia 29/08 traz, sem dúvida alguma, a leveza de uma época em que a música não era apenas arte, mas também um tempero a mais para a juventude da época. Com um elenco afinado, ‘Os Desafinados’ é um filme de Walter Lima Jr. que prende a atenção da platéia. Gente de todas as idades, jovens, crianças, adultos e contemporâneos de uma época que marcou a história do Brasil.
No papel principal, Rodrigo Santoro desempenha uma espetacular mistura entre a jovialidade e o amor intenso pela música, no papel de Joaquim, músico e compositor integrante do grupo Os Desafinados que buscam um lugar ao Sol diante da efervescência da Bossa Nova em seu início, participando da seleção que poderá levá-los a um show em Nova Iorque.
Diferentemente da maioria dos últimos filmes nacionais, este não trata de realidades duras dos dias atuais, mas não deixa de retratar o momento em que a América Latina se encontrava na época da ‘Longa Noite dos Generais’. Abordando o tema de forma forte e emocionante, o autor do texto mostra as semelhanças entre a ditadura militar na Argentina e no Brasil, além de mostrar o histórico discurso de Martin Luther King: ‘I have a dream’.
O filme se mostra fiel não só aos acontecimentos históricos propriamente ditos, como apresenta também o surgimento do Cinema Novo através do personagem representado por Selton Mello que registra todos os momentos do grupo musical, seus percalços pela cidade de Nova Iorque, ensaios, bastidores e o dia-a-dia.
Neste momento de furor juvenil, ocorre o golpe militar, limitando a obra do cineasta Dico (Selton Mello) que, apesar de tudo, consegue enviar sua obra para um festival em Moscou, na Rússia.
Embora pareça ter um ar melancólico, o filme foge desse paradigma ao apresentar com leveza essa época que é originalmente suave.
Não se deve deixar de mencionar a personagem representada por Claudia Abreu, uma personagem libertária que não acredita na submissão da mulher e que junto com Os Desafinados, alavanca sua carreira como cantora.
Um filme, sem dúvida alguma, para entrar na história do cinema brasileiro como um clássico que merece ser assistido muitas vezes, como aquele disco de vinil antigo, guardado no armário empoeirado que merece seu lugar na vitrola.
O filme que estreou no dia 29/08 traz, sem dúvida alguma, a leveza de uma época em que a música não era apenas arte, mas também um tempero a mais para a juventude da época. Com um elenco afinado, ‘Os Desafinados’ é um filme de Walter Lima Jr. que prende a atenção da platéia. Gente de todas as idades, jovens, crianças, adultos e contemporâneos de uma época que marcou a história do Brasil.
No papel principal, Rodrigo Santoro desempenha uma espetacular mistura entre a jovialidade e o amor intenso pela música, no papel de Joaquim, músico e compositor integrante do grupo Os Desafinados que buscam um lugar ao Sol diante da efervescência da Bossa Nova em seu início, participando da seleção que poderá levá-los a um show em Nova Iorque.
Diferentemente da maioria dos últimos filmes nacionais, este não trata de realidades duras dos dias atuais, mas não deixa de retratar o momento em que a América Latina se encontrava na época da ‘Longa Noite dos Generais’. Abordando o tema de forma forte e emocionante, o autor do texto mostra as semelhanças entre a ditadura militar na Argentina e no Brasil, além de mostrar o histórico discurso de Martin Luther King: ‘I have a dream’.
O filme se mostra fiel não só aos acontecimentos históricos propriamente ditos, como apresenta também o surgimento do Cinema Novo através do personagem representado por Selton Mello que registra todos os momentos do grupo musical, seus percalços pela cidade de Nova Iorque, ensaios, bastidores e o dia-a-dia.
Neste momento de furor juvenil, ocorre o golpe militar, limitando a obra do cineasta Dico (Selton Mello) que, apesar de tudo, consegue enviar sua obra para um festival em Moscou, na Rússia.
Embora pareça ter um ar melancólico, o filme foge desse paradigma ao apresentar com leveza essa época que é originalmente suave.
Não se deve deixar de mencionar a personagem representada por Claudia Abreu, uma personagem libertária que não acredita na submissão da mulher e que junto com Os Desafinados, alavanca sua carreira como cantora.
Um filme, sem dúvida alguma, para entrar na história do cinema brasileiro como um clássico que merece ser assistido muitas vezes, como aquele disco de vinil antigo, guardado no armário empoeirado que merece seu lugar na vitrola.
Um comentário:
ótima resenha! parabéns, querido!!
fico feliz de ver seu blog atualizado.
suceso, Meu Bem.
beijos...
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